Começamos a existir Naquele Sonho que faz realidade todos os outros, derramando o Seu amor, através do amor de dois seres humanos, e, no milagre da vida, descobri-mo-nos capazes de pensar, de amar, de chorar, mas também de sorrir. Misturando este sonho, agitado pela vida, assim pensamos... e do pensar a letra se faz, e da Palavra se recomeça de novo, como na Origem.

13 abril 2007

A alegria de um sepulcro vazio...

Qualquer sepulcro vazio poderia despertar espanto, admiração, ou mesmo tristeza por aquilo que significa. Mas um sepulcro onde em aguda tristeza se deposita um corpo, um segundo sacrário, e que, na palidez de um dia que desperta, se acha vazio, que sentimentos poderá despertar? Alegria?! Só por si talvez não, mas pela força da Ressurreição, a alegria converte-se em extase de quem contempla as ténues réstias deste acontecimento que a Humanidade não sonhara... A morte é vencida, o luto transformado, a eternidade aberta, o infinito no finito, a efemeridade da pequena criatura humana na imensa grandiosidade do divino... A festa é tão grande que a celebramos durante 50 dias... à espera do Espírito que se há-de derramar nos nossos corações, fazendo deles moradas e sepulcros de ressurreição.

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