Começamos a existir Naquele Sonho que faz realidade todos os outros, derramando o Seu amor, através do amor de dois seres humanos, e, no milagre da vida, descobri-mo-nos capazes de pensar, de amar, de chorar, mas também de sorrir. Misturando este sonho, agitado pela vida, assim pensamos... e do pensar a letra se faz, e da Palavra se recomeça de novo, como na Origem.

13 janeiro 2014

Vinde comigo... (Mc 1,14-20)

Acontece a todos. Pelo menos a mim acontece. Ouvindo o convite de Jesus a Pedro e a André, ao largo do mar da Galileia, tentamos imaginar o que deve ter "significado"... Tão entusiasmante que deixaram logo tudo. As suas seguranças. O seu trabalho. O mesmo acontece com os que se seguiram. Diante de um caminhante que propõe algo novo, mas que tem raízes no que eles já conheciam. Não vou partilhar nada mais sobre o que significa a missão a que eles foram chamados. Suponho que julgamos conhecer tudo sobre isso. Hoje apenas queria partilhar o que me ocorreu. Nem sempre o ir é partir. Mudar de lugar e de missão. Por vezes esse "vinde comigo" significa apenas aceitar que Ele está connosco. E nós estamos com Ele. Imagine-se o que muda se não mais vivermos como se Ele não fizesse caminho connosco. A partir de Belém esse caminho nunca mais conheceu um sentido contrário. Na encarnação conhecemos uma aproximação que não tem par. Até à cruz. E para lá dela. Até hoje. Noutras margens. A outros trabalhadores. Outras pescas, novos horizontes. Repetindo a cada um hoje que somos nós esse filho muito amado.

08 março 2013

É sexta-feira, dia da mulher...

Comecei estas escrituras porque senti a determinada altura que o meu pensamento teria algo a dizer aos outros. Também porque senti que somos seres animados pensantes, e que, a cada dia vamos olhando o mundo, as pessoas e a vida com admiração. Este interregno sem escrever quase ditou a morte do pensador, on-line. 
Hoje, porém, apeteceu-me voltar a usar a escrita com todas as suas forças. O tempo não volta e também a oportunidade perdida deixa de ser útil. A caminho do trabalho lembrei-me de uma frase do Francisco, o irmão menor: evangeliza, e se necessário, utiliza palavras. Hoje o evangelho do dia termina com uma frase que Marcos coloca na boca do próprio Jesus: «Não estás longe do reino de Deus». Porque é sempre oportuno, mas sobretudo neste tempo, que tal uma revisão de vida? Será isto verdade para mim hoje? A vida que cada dia construímos precisa de ser todos os dias um tal ato de liberdade, ainda que frágil, incessantemente conquistada para o bem, como recordava Bento XVI. 
E o valor dessa frágil decisão é que faz verdade a proximidade ou não desse reino, que é no fim de contas a única boa notícia de que este mundo e esta vida têm necessidade. De palavras o mundo está cansado... E é aguda a percepção do irmão menor: primeiro com a vida. 
Talvez mais perto, talvez mais longe, a cada um chega o «Escuta!!!». Vale a pena pensar nisso!

05 abril 2012

01 abril 2012

O início de um caminho, o Dele


«Um de vós irá atraiçoar-me, tu irás negar-me, todos irão abandonar-me!»
A via dolorosa de anuncia-se antes deste momento. E podemos antecipar um pouco o momento que acabámos de escutar. Jesus decidira comer a Páscoa com os discípulos. E nessa mesma refeição um foi o que saiu para cumprir a traição, Judas, outro aquele que disse a Jesus que ainda que todos o abandonassem, ele não, Pedro, e todos, disse Jesus, todos o abandonariam.
«Pai, afasta de mim este cálice!»
Consciente da sua sorte, Jesus reza àquele que o podia livrar, que lhe afastasse o cálice que estava prestes a beber, e que acabaria por ser a sua entrega por todos na Cruz para remissão dos pecados. Entregando-se à vontade do Pai, Jesus experimenta porém em si a dor do abandono de todos. Nesta mesma hora até o Pai parece ser indiferente às suas súplicas.
«Amarraram-no»
O beijo de Judas, aquele grupo com espadas e varapaus ao encontro de Jesus, a sua prisão, o abandono e a fuga dos discípulos, de Anás para Caifás – este que tinha dito que era melhor um só morrer por todos – a bofetada do primeiro, contrastam claramente com a inocência do prisioneiro: «Se disse algo de mal, mostra-me, senão porque me bates?»
A negação de Pedro, aquele que poucas horas antes tinha assegurado a Jesus que jamais o negaria, confirma categoricamente o que Jesus predissera.
Nos tribunais
Aos olhos dos judeus o crime de Jesus era claro. Por isso o interrogam, «diz-nos, és tu o Messias?» «Então és tu o Filho de Deus?». Claro que para O levarem à presença de Pilatos, a acusação transforma Jesus no Rei dos Judeus, agitador de multidões. Nenhum quer julgá-lo. Nem Herodes, nem Pilatos. Herodes despreza Jesus, e aproveita a ocasião para ter um gesto que repõe a sua amizade com Pilatos, enviando-lhe o prisioneiro para que fosse ele a decidir, reconhecendo assim importância ao procurador romano. A multidão deixa-se conduzir e prefere Barrabás ao criminoso Jesus. Grita mesmo a Pilatos «Crucifica-o!». Os chefes dos sacerdotes reconhecem mesmo como único rei o imperador. E Pilatos lava também as mãos, e entrega-lhes o condenado. Terceiro momento definitivo neste julgamento: é a coroação de espinhos de Jesus pelos soldados, vestindo-lhe a capa vermelha, escarnecendo e cuspindo sobre ele. «Viva o Rei dos Judeus!» 

 Talvez como nenhum outro acontecimento no Evangelho este coloque diante de nós até onde pode a maldade humana. Sabemos bem, o inocente vai carregar a cruz. O único Justo pelos injustos. Porém, tal qual aquela multidão, permanecemos incapazes de mudar a nossa opinião, apesar da verdade que sabemos no nosso coração. Teimamos em ser essa massa humana sem forma, de homens e mulheres incapazes de nos compadecermos verdadeiramente do sofrimento dos inocentes. Naquele tempo Jesus foi carregado com a cruz da mentira, hoje continua a ser carregado constantemente com a cruz da maldade, do egoísmo, do pecado, da solidão, da dor, da injustiça de quantos cristos são hoje de novo escarnecidos, cuspidos, revestidos com a púrpura da indiferença, e coroados com os espinhos do ódio humano. Jesus foi tão somente aquele que aceitou carregar de uma vez por todas a cruz imerecida de tudo isso.
Não pensemos que seríamos diferentes se nos tocasse a nós estarmos na presença de um julgamento tão injusto. Aquele povo não teve mais culpa que nós. Aquela multidão não era nem melhor nem pior que nós hoje. Aqueles homens e mulheres não experimentaram mais a graça de Deus que nós aqui. Aqueles discípulos que o negaram e fugiram, continuamos a ser hoje nós, capazes de dar o beijo da traição àquele a quem chamamos Mestre, e a dizer «não conheço tal homem», quando nos pedem razões da nossa fé.
Outros são os julgamentos colocados diante dos nossos olhos em todos aqueles que sofrem e, quem sabe, ainda que salvássemos Jesus, naquele tempo, continuaríamos a condená-lo hoje, como infelizmente o fazemos até no irmão mais próximo. Hipócritas, vemos o argueiro no olho do vizinho, e permanecemos incapazes de ver a trave em nós próprios. Apedrejamos todos aqueles que são apanhados em flagrante delito, e não fazemos ao mais pequeno, aquilo que pensamos ser capazes de fazer a Jesus. Não compreendemos o que é entregarmo-nos como Ele nas mãos do Pai. Então, adormecemos. Abandonamo-lo. Fugimos. Somos até capazes de esbofetear a verdade da Sua Palavra, apesar de a sabermos ser verdadeira, e de vida eterna. E amarrando-O, amarramo-nos a nós mesmos e à verdade das nossas vidas. Não percebemos como pode o perdão e o amor serem caminhos de um Messias, do Filho de Deus, do Salvador do mundo.
Acreditamos mais noutras salvações, aliás, colocamos a nossa esperança na saída da crise, económica ou qualquer que seja, através daqueles que antes não suportávamos. Já não é Jesus o nosso Rei, não temos outro senhor senão o mundo. E aqui reside a nossa cobardia, e ao mesmo tempo a nossa tentativa de lavarmos as mãos. Outros o crucificaram. Não nós. Não os nossos erros nem os nossos pecados.
Percorremos as ruas da nossa existência procurando uma resposta para a maldade, o erro, o pecado e a miséria humanas. E atrevemo-nos a apontar, por vezes, com muitos dos nossos contemporâneos, o dedo a Deus. «Crucifica-O», repetimos. Não fomos nós que deixámos de partilhar o que temos, «Crucifica-O». Não fomos nós que não ousámos amar o outro na sua verdade, «Crucifica-O». Não fomos nós que usámos mal a nossa liberdade, escolhendo o que nos prende, «Crucifica-O».
Diante deste espetáculo que coloca frente a frente o imenso amor de Deus e a estupidez humana, sentimo-nos tentados a desviar o olhar. Nem espetatores porventura quereríamos ser. Porém, infelizmente, somos atores. 
Eis que de novo hoje pudémos reviver a Paixão de Jesus. Longe do drama histórico, este ato de piedade, volta de novo a fazer-nos percorrer o caminho da dor. Entendemos pela fé o que significa Deus ter amado tanto o mundo que lhe deu o seu filho único. Porém queríamos na vida «ver Jesus», «ter um coração puro», e percebe-lo já glorioso nas nossas vidas, ajudando-nos a levar as nossas pequenas cruzes, que tantas vezes pensamos serem maiores que a dele. Entretanto o nosso maior obstáculo está não fora, mas dentro. Enquanto não aceitarmos com a vida a sua morte por nós, enquanto não estivermos todos os dias gratos pelo dom infinito do seu amor, enquanto não virmos no outro a imagem do único Justo. Enquanto assim for, podemos continuar a percorrer, até cheios de devoção, cada uma das estações deste caminho doloroso. Mas ele nunca deixará de ser um caminho vazio. Porque o fechamos num local e numa época concreta. Mas não deixamos que Jesus na nossa vida nos ensine a caminhar, seguindo-lhe os seus passos.
Jesus não se nega a si mesmo, e aceita por amor, e só por amor, levar a nossa Cruz. Por nós, Ele tornou-se maldito, condenado a um martírio, preso a uma cruz, vilipendiado entre malfeitores, escarnecido como um pecador. Por nós ele fez-se pecado, para que nós fossemos justiça de Deus.

Faz-nos, Senhor Jesus, capazes de imitar na vida o teu exemplo, para que carregando contigo a Cruz, possamos contigo entregar-nos à vontade amorosa do Pai.


25 janeiro 2012

Eu, Paulo...

O dia de hoje é extremamente simbólico. Após o Natal seguem-se duas celebrações de dois discípulos de Jesus. Joao, o discípulo amado. E hoje a conversão daquele que se auto-intitulou abortivo. Com razão algumas vozes vão dando a Paulo um papel de relevo no cristianismo tal como hoje o vivemos e o entendemos no mundo ocidental. Judeu, filho de judeus, a raça eleita, descendente de Abraão, herdeiro da promessa, começa por ser um homem de zelo. Instruído na escola de Gamaliel, este super-apóstolo conhecia de cor as escrituras. Porém os seus olhos estavam fechados ao cumprimento da promessa de Deus. Jesus entra na sua vida em primeiro lugar pela negação que ele, Saulo, dele faz. Um mês depois, isto é o tempo que Deus quer, Paulo experimenta uma mudança tal na sua vida que ela fica invertida, até na morte. Verdadeiramente este é outro Natal. Paulo experimenta na carne as palavras que o Mestre dissera: é preciso nascer de novo. A nossa perplexidade permanece. Poderá um homem entrar de novo no seio de sua mãe?! Mas Ele, que faz novas todas as coisas, deixa-nos experimentar o que é preciso para nascermos de novo. Faz-nos cair dos nossos cavalos das nossas forças, deita por terra os nossos planos, para com a Sua luz intensa os transfigurar pela sua Cruz. Neste mistério é que a nossa vida ressurge, e de novo nos levanta, fazendo cair dos nossos olhos aquilo que nos impedia de ver. E então, nessa altura somos associados ao crucificado, porque com Ele passamos a viver, convertidos. Este é o processo pelo qual todo o cristão passa. Porém nem sempre estamos despertos a esta realidade. Nem sempre compôs capazes de por as nossas forças e o nosso coração naquilo que ELe nos pede. Como Paulo, Quero, Senhor, conhecer-te ainda mais e À força da tua ressurreição. Para conhecer-te fui longe e me perdi Agora que te encontrei não quero mais deixar-te O que era importante para mim, Isso deixei que fosse nada, Pará que em mim ti possas brilhar. Mostra-te Senhor na minha vida, Faz de mim instrumento de graça, Deixa que os outros em mim vejam o teu rosto! nada mais me move Jesus, Do que amar-te e fazer-te amar. Toma-me, chama-me pelo meu nome, Que não seja mais teu perseguidor, Mas que em mim a tua misericórdia seja justiça. Tece tu na minha vida a tenda onde hás-de habitar, E sê tu a morada que espero. Amen.

18 dezembro 2011

Eu é que vou dar-te uma casa, diz Deus! ou NATAL


David preocupava-se em construir uma casa para Deus. Não podia ser ele viver numa casa de cedro, e Deus numa tenda. Porém Deus, o Habitante das nossas vidas, diz-lhe que é Ele quem lhe vai construir uma casa. Claro que é conhecida a história. Foi Salomão quem concretizou o sonho de David. Mas a liturgia, na proximidade do Natal, quer colocar diante de nós um outro problema, para lá deste. Atrevo-me mesmo a dizer que a história da salvação é lida à luz de um novo paradigma. Senão repare-se. Estamos em advento permanente. Deus veio, vem e virá. Disso já estaremos convencidos, e em gozosa esperança, após a alegre celebração do domingo passado. E este advento, uma vez mais colocado no calendário, recordou esta condição constante na vida do cristão. Porém, para que seja Natal, de novo as casas podem estar cheias, e não restar em cada belém senão o pobre estábulo. Escandalizados com semelhante atitude de um Deus que aceita nascer nada mais, nada menos, que no curral dos animais, talvez estejamos preocupados com a nossa representação desse presépio no hoje. E inventamos maneiras. Com musgos, palha, tecidos, tijolos, latas ou até só com imagens. Presépios desenhados, presépios construídos, presépios imaginados. Vários. Em cores, a preto, tamanho grande, pequeno ou reduzido. Esculpidos, tricotados, feitos ao vivo, filmados, on-line, ou na igreja. Em casa, nas ruas, com luzes ou às escuras. Expostos nas maiores igrejas, ou até discretamente ignorados. Por causa de concursos, ou porque, como David, queremos construir a melhor casa para o Senhor. Também porque temos de ir às nossas terras de origem, ou porque uma ordem superior nos impede de estarmos onde queríamos, o Natal vai ser provavelmente a correr. Inesperado. Cumpriu-se o tempo. É hora. De novo cantam os anjos nos ares: Glória a Deus e paz na terra. Até a mãe pergunta como poderá ser isso. Porém com ela tudo muda de figura. É capaz de dizer sim. E nela, cumpre-se a promessa a David, e Deus faz-se carne. E é Natal. Para lá dos projetos humanos. Apesar da pressa, da correria, das compras, da crise. Da nossa vontade. E de não sabermos como é possível. A um homem que quer construir uma casa para Deus, dá-se Deus, em casa, fazendo-se Ele a casa, a terra prometida, a descendência numerosa. Eis o Deus forte, o indefeso Menino, o expulso da cidade, o Humano feito Deus, Deus no meio dos animais. Porque os homens, esses, nem todos tiveram o sonho de David, nem todos se escandalizam de Deus morar na tenda, de estar no curral, porque estamos tão cheios que não temos lugar para Deus.  
O presépio que Deus quer esse tantas vezes não lho damos. Também queremos dar-lhe outros lugares. Pelo menos tão dignos como o nosso. Ou piedosas representações de um acontecimento que parece conto de fadas, gata borralheira de um povo bíblico, sorte dos pobres que tiveram a pouca sorte de deixar de ser da realeza, descendência de um rei, humilhada pela ocupação de estrangeiros. Até Maria já nem pode ser grande porque hoje ser mãe, mesmo solteira,  parece um capricho e não um milagre, mesmo sem fé. Neste mundo em que o coração não é senão lugar de paixões, que tantas vezes nos subjugam, parece que decerto não é esse o lugar que temos para dar a Deus. Quem sabe... nem é esse que o lugar que Deus quer! Vale que Ele é o lugar, é a casa, é a promessa e o seu cumprimento. E Ele vem, nasce na nossa vida. E isto é o Natal. Agora, hoje, em cada tempo, no dia 25, e em todos os tempos. Foi assim que um Menino nos nasceu, um Filho nos foi dado. Para todos, mesmo para os que não O acolhem. 
Mais do que fazer outro presépio, ou arrumar outra casa, é na TUA VIDA, na minha, que Ele quer entrar. Que lhe saibamos abrir a porta, e assim seja Natal. Feliz, solidário, verdadeiro, comemorativo, em família, em partilha, no coração.

02 novembro 2011

Sobre o sentido da existência

Vou buscar uma sugestão de Paulo para encarar a vida humana: uma tenda! Todos sabemos que só estamos cá como que acampados... sujeitos às intempéries, a que a tenda caia, a que por vezes se rompa sem remédio... não gostaria de ser demasiado pessimista, mas, efetivamente, a força da imagem está precisamente veracidade do que nos sugere: a tenda não é uma construção definitiva, é móvel, frágil, de fácil montagem (umas mais, outras menos), permitem criar um refúgio agradável nalgumas situações, noutras revelam-se um verdadeiro desastre, ou porque não isolam a chuva, ou porque não isolam o frio... enfim, tendas... quem nunca as usou, que experimente! E passados quase 2000 anos em que este tendeiro falou usando esta imagem, ela mantém-se, contrariando a fragilidade que evoca. Não sei se ele, Paulo, teve oportunidade de experimentar várias tendas, se foi inovador nas que foi tecendo, ou sequer se saberia da profundidade que esta imagem poderia vir a adquirir. É uma tenda a nossa vida! Dê-se-lhe a volta que se der, queira-se que ela seja o último grito em inovação, ou contentes que fiquemos pelo modelo mais fiável e tradicional. Curiosamente diz João, no seu evangelho, que o primeiro a acampar foi o Verbo de Deus. E desde essa altura todos estamos mais conscientes que este acampamento, longe de ser um campo de refugiados tem aspirações de luxo: à moradia que não cede nem a ventos, nem a tempestades... Deus nos permita no dia de hoje perceber mais e mais como é que podemos sempre aproveitar as adversidades para nos tornarmos cada dia mais fortes, porque talvez seja na fraqueza que experimentamos que Deus quer mostrar-nos o seu poder. Ámen.