A Palavra deste domingo coloca diante de nós antagonismos que provocam perplexidades. Comer e comprar sem pagar. Alimentar multidões com o pouco que temos. Não sermos afastados por nada do Amor de Deus que está em Cristo. E repare-se que este impossível é em nós possibilidade absoluta, não pela nossa força, não porque somos grandes, mas apesar da nossa pequenez e da nossa limitação. Maravilhas de Deus em nós, que continua a fazer-nos viver. Apesar das tribulações, apesar do nosso egoísmo e ate daquilo que acontece sem encontrar-mos explicação.
É tempo de férias, de descanso, de pausa... Para Deus não precisamos de fazer pausa, nem férias. Eventualmente pode ser tempo para recuperar o perdido, o desperdiçado tempo que julgamos ter ganho ao fugir dele. Ele que não deixa nunca de vir ao nosso encontro, chama-nos sempre e a cada momento, para fazermos a experiência do seu amor gratuito, imerecido, que nos envolve e faz renascer pela sua misericórdia. Porquê? Já o escutávamos durante a semana: trazemos o nosso tesouro em vasos de barro, para que saibamos reconhecer que isto vem de alguém superior a nós, mas vem dele, força de infinito e nós, que pelo seu Espirito nos transforma!
Dai-lhes vós mesmos de comer! Se o mundo está sedento e procura fontes de vida, sede vós a matar-lhes a sede, a fome, a falta de amor, a angústia, a tribulação! Porque EU crio em vós o impossível!
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