Começamos a existir Naquele Sonho que faz realidade todos os outros, derramando o Seu amor, através do amor de dois seres humanos, e, no milagre da vida, descobri-mo-nos capazes de pensar, de amar, de chorar, mas também de sorrir. Misturando este sonho, agitado pela vida, assim pensamos... e do pensar a letra se faz, e da Palavra se recomeça de novo, como na Origem.

02 abril 2010

Acontece(u) à (quase) dois mil anos!

E hoje acontece de novo, e sem fim aconterá enquanto houver humanidade: um homem caminha com dificuldade sob o peso de uma cruz que outros lhe carregam. Muitos homens e mulheres caminham em direcção a um pequeno monte que lhes parece intransponível. Do qual não voltarão a sair com vida. Eis os calvários dos seres humanos: para onde os nossos irmãos nos empurram, para onde caminhamos sem saber porquê, carregados com cruz(es), suportanto quedas, sustentando a vontade de nos erguermos, esperando cireneus e verónicas, vendo-nos por fim sós, rodeados de muito poucos...
Uma foi a via sacra que Ele transformou em caminho de salvação. Outras são as vias, quem sabe não sacras, por onde nós caminhamos. Sexta-feira Santa é um dia para pararmos e nos apercebermos de quanto ignoramos o sentido e o peso das cruzes que os outros carregam, e pensamos que aliviamos a nossa se formos generosos em carregar a dos outros. A resposta da via sacra de Jesus, e da que cada um vai traçando, unindo-se assim à Passionis, é o amor. Ao ponto de para nós, cristãos, não haver diferença entre esse amor e a pessoa de Jesus Cristo, e portanto do próprio Deus. «Deus é amor». Atreve-te a viver por amor!

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